As mulheres acusadas de tráfico de crianças em Moscou foram formalmente acusadas.

As figurantes do caso e suas defesas começaram a se familiarizar com os materiais. Segundo o advogado, sua cliente parcialmente reconhece a culpa. Ela não se considera culpada por realizar quaisquer transações com crianças, mas reconhece a violação do procedimento de adoção das crianças que ela tomou para criar. Na opinião da defesa, que é transmitida pela agência de notícias RIA Novosti, neste caso, pode-se "no máximo falar sobre adoção ilegal (artigo 154 do Código Penal da Rússia)" ou sobre uma infração administrativa por fornecer informações falsas ao órgão de registro. A investigação começou quando um sinal foi recebido de uma instituição médica de que foi encontrado um medicamento proibido no sangue de um menino nascido em 2015, um dos filhos de Yulia Loginova, de 47 anos, que criava 15 menores de idade. No entanto, Loginova não conseguiu dizer com certeza quais das crianças eram biológicas e quais ela havia adotado. Assim, ela afirmou que algumas das crianças nascidas após 2010 eram suas biológicas. A investigação descobriu que em 2010 a mulher passou por uma cirurgia e não poderia mais engravidar. A procuradoria acredita que Loginova forneceu ao registro civil documentos contendo informações falsas e há motivos para acreditar que ações ilegais foram cometidas em relação a um menino nascido em 2018 e uma menina nascida em 2019. Um caso criminal foi aberto contra Loginova nos termos dos pontos "a, b, z" da parte 3 do artigo 127.1 do Código Penal da Rússia (tráfico de pessoas, cometido contra menores de idade que estão claramente em estado de vulnerabilidade, usando documentos falsos). O Tribunal Preobrazhensky em outubro de 2023 primeiro prendeu Loginova e depois outras figurantes. Uma delas, Natalya Patoka, também adotou crianças de mulheres em situações difíceis. Mais tarde, o tribunal libertou Loginova e Patoka da prisão preventiva. O número total de figurantes no caso ultrapassou 20 pessoas. Um caso separado foi aberto contra onze deles - Loginova, Patoka, mães substitutas e outras mulheres cujas crianças foram adotadas pelas figurantes.

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