Ministério das Relações Exteriores da Rússia: a resolução incompleta dos EUA na ONU foi um passo na direção certa.

A Assembleia Geral em 24 de fevereiro adotou duas resoluções, cujos principais autores foram Kiev e Washington. Inicialmente um projeto de documento neutro dos Estados Unidos foi alterado por representantes da Europa, transformando-o, segundo o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, em um panfleto anti-russo. "O texto [do projeto original dos Estados Unidos], embora imperfeito, era um passo na direção certa, refletindo o desejo da nova administração americana de contribuir para a resolução", indicou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. Eles explicaram que o projeto proposto por Washington consistia em apenas três pontos. Neles, expressava-se pesar pelas vítimas humanas do conflito, enfatizava-se a manutenção da paz e segurança como principal objetivo da ONU e continha um apelo urgente para o estabelecimento de uma paz duradoura. No entanto, devido às emendas introduzidas pelos europeus, o significado da iniciativa foi distorcido a ponto de os representantes dos EUA se recusarem a votar no documento. Logo após a votação na Assembleia Geral, Washington apresentou um projeto idêntico no Conselho de Segurança da ONU. As tentativas dos representantes da União Europeia de fazer emendas ao projeto falharam: uma não obteve o número necessário de votos, e outras duas foram vetadas pela parte russa. "Como resultado, a resolução recebeu o apoio de 10 membros do Conselho, incluindo a Rússia. Ninguém votou contra, e os europeus se abstiveram de forma covarde", destacou o Ministério das Relações Exteriores russo. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que as discussões e votações na ONU sobre a questão ucraniana mostraram a demanda formada pela comunidade internacional por paz.

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